A corretora Damiana Fernandes, acusada do "golpe do empréstimo" em pelo menos cinco municípios da região Oeste, disse ontem que também foi vítima de uma armação e que, quando soube do problema, procurou cancelar os contratos feitos para impedir os prejuízos das vítimas. De acordo com ela, foi o corretor Ícaro Ferreira Nunes, com quem tinha trabalhado em 2006, em Parnamirim, quem apresentou a possibilidade do empréstimo de R$ 15 mil, com parcelas a serem descontada com o décimo terceiro salário.
Damiana apresentou um documento assinado por Ícaro, dizendo que aposentados e pensionistas poderiam acessar o dinheiro a apenas 30% consignado por qualquer banco, com procedimentos em parcelas de cinco mil reais e pagamentos anuais. A operação seria feita em duas etapas: a primeira de R$ 5 mil, por qualquer banco e a outra de R$ 10 mil pelo banco Daycoval, assim que os clientes sacassem a primeira parcela.
A corretora se diz tão vítima quanto às pessoas que solicitaram empréstimos e assegura que tudo não passou de um engano de operação provocado por Ícaro. "Tanto que não houve nenhum desvio de dinheiro, apenas as outras parcelas não foram depositadas como ele prometeu", disse Damiana.
Ela disse ter estado com Ícaro apenas no dia 3 de junho deste ano, e depois só pelo telefone. Ele teria ficado de enviar os formulários do Daycoval, que nunca chegaram. "Não sei como Ícaro me colocou nessa, porque ele não ganhou nada com isso", questionou a acusada.
Damiana ganharia 10% de cada empréstimo, mas, como não houve um segundo depósito, também não lucrou nada. "Só tivemos lucros das operações de R$ 5 mil que os clientes não quiseram devolver, do resto, não recebemos nada", complementa.
Ela informa ainda que nunca existiu uma terceira pessoa, principalmente um "suposto vereador", que de acordo com ela foi apenas alguém que lhe deu uma carona. Damiana garantiu também que o Consig Empréstimos, de Mossoró, também não teve nada a ver com os erros cometidos.
Ela disse ter ido até à delegacia de Caraúbas pedir orientação e lá foi tranquilizada. "Para garantir minha idoneidade, continuo morando em Caraúbas, caso alguém precise de ajuda para consertar o erro com as operações", acrescentou. Damiana Fernandes assegurou também que todos os contratos feitos em Rodolfo Fernandes, Areia Branca e Serra do Mel foram cancelados. Apenas alguns de Riacho da Cruz e Taboleiro Grande não foram estornados ainda e outros preferiram ficar com o dinheiro.
Verônica
A ajudante de Damiana, Verônica Nunes da Silveira, disse que é outra vítima, tanto que fez o empréstimo para a mãe, o pai e ela própria. "Com eu também sou corretora e estava desempregada, me ofereci para ajudá-la no trabalho", disse. Verônica também defendeu Damiana.
A ajudante de Damiana, Verônica Nunes da Silveira, disse que é outra vítima, tanto que fez o empréstimo para a mãe, o pai e ela própria. "Com eu também sou corretora e estava desempregada, me ofereci para ajudá-la no trabalho", disse. Verônica também defendeu Damiana.
Fonte: Jornal de Fato
Nota: Com isso fica esclarecido o possível em volvimento de um vereador do município de Riacho da Cruz, no qual prova-se que o vereador também foi vítima deste golpe, conforme esclarecimento ao jornal de fato.
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