Candidato a deputado
estadual não eleito, mas detentor de 25 mil votos, o ex-comandante da Polícia
Militar de Macau, Major Fernandes (PSD), que seria, mas não foi nomeado para o
cargo de secretário adjunto da Justiça e Cidadania, disse ao Blog no começo da
madrugada que permanece “à disposição do governador Robinson Faria”.
Major Fernandes aguarda
decisão da justiça à ação que impetrou contra a diplomação do deputado eleito
Disson Lisboa (PSD), seu correligionário, alegando que ele é “condenado em
segundo grau por um colegiado”.
Suplente de deputado, o
policial espera assumir o mandato.
Seu posicionamento dentro do
partido pode ter lhe valido o cargo que ocuparia.
“O governador deve ter tido
algum motivo ou necessidade de mudar”, justificou o quase adjunto da Sejuc.
Mas, o Major Fernandes não
está parado.
Enquanto não assume um cargo
no governo nem a vaga de deputado, vai trabalhando sua candidatura a prefeito
de Macau.
“Nós estamos aguardando o
posicionamento da justiça eleitoral quanto ao ficha-suja.
Enquanto isso iremos
continuar o projeto para prefeito de Macau. Mas, estamos aguardando as
orientações do governador”, afirmou o ex-comandante da PM de Macau, que almeja
o mesmo cargo do jornalista Túlio Lemos, também do PSD.
“Tenho uma categoria que me
cobra o direito. Sou candidato. Eles também me cobram o direito no caso de
Disson, pois tenho que honrar os 25 mil votos que me confiaram”, disse o
policial, que, na disputa pela Prefeitura, travará um ligeiro par ou ímpar
interno com Túlio.
“Somos do mesmo partido.
Iremos participar e na hora certa, o que for melhor para Macau nós seguiremos”,
afirmou o PM.
Thaisa Galvão
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