Quartel do Comando Geral (QCG) em Natal |
Há um outro dado preocupante para a população do
Rio Grande do Norte. O combate à violência no Estado perdeu força nos últimos
anos e vive uma dicotomia preocupante. Enquanto o número de homicídios
aumentam, o efetivo da Polícia Militar encolheu 10% no último triênio.
Desde 2010, mais de mil homens deixaram a
corporação. Por outro lado, a população potiguar cresceu 6,5% no mesmo período.
Proporcionalmente, tínhamos um policial responsável por 313 habitantes. Agora,
essa proporção subiu para 1 PM/372 habitantes.
Do contingente atual de 9.050 policiais militares,
mais de dois mil estão cedidos a outros órgãos ou ocupam cargos administrativos
na corporação. A manobra acaba por restringir o número de homens na linha de
frente a sete mil. Os números revelam que a principal instituição responsável
pelo enfrentamento da violência no Estado sofre desaparelhamento.
A dificuldade em dar respostas positivas contra a
bandidagem é composta por outros elementos. Pesa ainda o fato da necessidade de
aumento no efetivo não estar restrita à Polícia Militar. A Polícia Civil e
Corpo de Bombeiros registram deficiências. Segundo o Sindicato dos Policiais
Civis e Servidores da Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN), o
déficit atual é de 3.700 policiais.
TRIBUNA DO NORTE
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