domingo, 1 de junho de 2014

ENQUANTO CRIMES AUMENTAM, EFETIVO DA POLÍCIA DIMINUI

Quartel do Comando Geral (QCG) em Natal
Há um outro dado preocupante para a população do Rio Grande do Norte. O combate à violência no Estado perdeu força nos últimos anos e vive uma dicotomia preocupante. Enquanto o número de homicídios aumentam, o efetivo da Polícia Militar encolheu 10% no último triênio.

Desde 2010, mais de mil homens deixaram a corporação. Por outro lado, a população potiguar cresceu 6,5% no mesmo período. Proporcionalmente, tínhamos um policial responsável por 313 habitantes. Agora, essa proporção subiu para 1 PM/372 habitantes.

Do contingente atual de 9.050 policiais militares, mais de dois mil estão cedidos a outros órgãos ou ocupam cargos administrativos na corporação. A manobra acaba por restringir o número de homens na linha de frente a sete mil. Os números revelam que a principal instituição responsável pelo enfrentamento da violência no Estado sofre desaparelhamento.


A dificuldade em dar respostas positivas contra a bandidagem é composta por outros elementos. Pesa ainda o fato da necessidade de aumento no efetivo não estar restrita à Polícia Militar. A Polícia Civil e Corpo de Bombeiros registram deficiências. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN), o déficit atual é de 3.700 policiais.

TRIBUNA DO NORTE

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