Vereador Edmilson (PMDB), ao defender e questionar a não aprovação de requerimento pela Câmara Municipal |
O vereador Edmilson (PMDB)
justificou seu voto no requerimento apresentado pela vereadora Iranilda, que
solicitava a chefe do Executivo, o pagamento do adicional noturno aos
funcionários públicos do município que fazem jus a esse benefício.
De acordo com o vereador “eu no início do ano solicitei de forma
verbal a prefeita, na ocasião da leitura anual dos trabalhos do Poder Executivo
local para o ano de 2013, o pagamento do adicional noturno e me foi dado como
reposta que a prefeitura não podia pagar por falta de recursos”, disse o
vereador Edmilson.
Edmilson ainda fazendo uso
da palavra agradeceu aos munícipes presentes e conclamou que os mesmo
agradecessem a autora do requerimento, pois a mesma buscou melhorias para vocês
(funcionários), mas os nobre vereadores preferiram ir na contramão dos
interesses da população e isso sem uma justificativa plausível.
O vereador Edmilson rebateu
a justificativa do presidente da casa que disse que a Câmara não cria lei
porque a lei já existe e é uma lei federal. O vereador rebateu dizendo “na verdade a vereadora não quer criar lei,
isso porque esse direito já é garantido pela Constituição Federal de 1988 que em
seu artigo 7º e também está previsto no Artigo 73 da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), sendo que a vereadora
apenas quer que o Poder Executivo local implante nos contra cheques de vocês
(funcionários) esse benefício”, disse Edmilson.
Segundo Edmilson, ainda
fazendo uso da palavra disse “não entendo
porque a nobre vereadora está sendo tratada pelos seus colegas de partido como
adversária, pois o que se percebeu aqui é uma verdadeira perseguição a nobre
colega, como também não entendo porque alguns vereadores que votaram contra o
requerimento assim procederam, pois é do conhecimento de todos que esses mesmos
vereadores tem familiares que seriam beneficiado caso esse requerimento fosse
aprovado, isso porque cumprem suas escalas de serviços também no período noturno”, finalizando
assim o seu pronunciamento na sessão.
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