A reforma ministerial iniciada pela
presidente Dilma fortalece cada vez mais a aliança com o PMDB, em contra
partida impediu a debandada do PDT, para os lados do governador pernambucano,
Eduardo Campos (PSB) que é um possível candidato ao Planalto, no entanto essa
reforma deixou o PR irritado.
Dilma trocou Moreira Franco (PMDB) da
Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) para a Aviação Civil, pasta em que em
tempos de copa do mundo e com a concessão de aeroportos e obras para a Copa de
2014, torna a pasta de fundamental importância para o evento que se avizinha.
Dilma visando prestigiar o estado de
Minas Gerais, onde tem um forte adversário, o Senador Aécio Neves, e, para
facilitar as conversas entre petistas e peemedebistas mineiros, o deputado
Antônio Andrade, presidente do PMDB de Minas Gerais, assume a Agricultura no
lugar de Mendes Ribeiro, que reassumi a cadeira na Câmara dos Deputados.
Dilma também mudou a pasta do Ministério
do Trabalho ao nomear Manoel Dias, em substituição a Brizola Neto. Com relação
ao Partido da República (PR), os dirigentes deste partido querem substituir o
ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, mas Dilma ainda não atendeu o pedido
dos republicanos.
O deputado federal Luciano Castro, PR
do Estado de Roraima, disse que “eu defendo a aliança do PR com o ministro
Fernando Pimentel (Desenvolvimento), que é candidato do PT ao governo de Minas.
Mas, para usarmos a estrutura do PR em benefício de Pimentel e do palanque da
presidente, precisamos de um ministro político”. Para analistas políticos, a
entrada de Antônio Andrade na pasta da Agricultura também foi articulada para a
construção da candidatura de Fernando Pimentel ao governo do estado dos
inconfidentes.
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