Tiradente: o maátire da independência |
O dia 21 de abril é feriado nacional.
Trata-se de uma homenagem que o Brasil presta ao sacrifício de Joaquim José da
Silva Xavier, que foi (usado como bode expiatório) enforcado e esquartejado, a
21 de abril de 1792, devido a seu envolvimento com a Inconfidência Mineira - um
dos primeiros movimentos organizados pelos habitantes do território brasileiro,
no sentido de conseguir a independência do país em relação a Portugal.
Pobre, somente o Tiradentes,
que era um simples alferes (cargo militar semelhante ao de tenente), e que
tinha esse apelido por exercer também o ofício de dentista. Entretanto, era ele
quem saía às ruas, procurando conquistar a adesão do povo ao movimento. Resultado,
durante o julgamento, todos os que tinham posses (riquezas) conseguiram escapar
da pena máxima (morte pela forca), trocando-a pela prisão ou pelo exílio.
Quanto a Tiradentes, acabou
condenado à morte e ao esquartejamento, para que as partes de seu corpo
ficassem expostas ao público, de modo a desencorajar outras tentativas de
rebelião. Executado como um criminoso, Tiradentes se transformou no primeiro
herói brasileiro, logo após a nossa Independência, em 1822.
Nota: Esse relato sobre a vida de
Tiradente nos leva a concluir mais uma vez que no Brasil quem tem posses
dificilmente será atingido pela nosso ordenamento jurídico. Faço aqui das
palavras desses programas sensacionalistas de TV que dizem: prisão no Brasil é
para três P, (Preto, Puta e Pobre).
Tiradente, usado como bode expiatório da elite do Brasil colonia
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