Nunca antes na história política do Rio Grande
do Norte, um governante ficou fora das discussões e articulações de sua própria
sucessão.
É o caso de Rosalba Ciarlini (DEM).
É ignorada. Ninguém lembra seu nome ou a
procura para qualquer reunião partidária ou interpartidária.
Um fim melancólico, antecedido no pleito
municipal de 2012 por aviso de que o pior estava por vir.
Nas eleições daquele ano, ela já tinha sido
colocada longe de quase todos os municípios.
Nenhum aliado, à exceção de três ou quatro
candidatos a prefeito, se arriscaram a tê-la em palanque.
No mesmo período de sua gestão, não foi apenas
o Rio Grande do Norte que encolheu. Seu partido, idem.
Não teve qualquer adesão de prefeito ou
liderança expressiva, algo incomum para quem está no poder.
Na Assembleia Legislativa, da larga vantagem
obtida no início da gestão, há meses convive
com desvantagem numérica e a
frieza dos parlamentares que sobraram na base.
Dos partidos que a apoiaram na eleição de
2010, quase nenhum permanece em seu entorno e o próprio DEM avisou que não lhe
dará legenda à tentativa de reeleição.
Que coisa!
Do blog do Carlos Santos
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