O Plenário da Câmara dos
Deputados aprovou nesta quarta-feira (26) o Projeto de Lei 6565/13, do
Executivo, que concede aos agentes e guardas prisionais o direito de portar
arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação
ou instituição, mesmo fora de serviço. A matéria seguirá para o Senado.
As novas regras serão
aplicadas também aos guardas portuários. A inclusão dessa categoria foi feita
no substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime
Organizado, de autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
Tanto esses profissionais
quanto os agentes e guardas prisionais poderão ter o porte de arma se estiverem
submetidos ao regime de dedicação exclusiva e subordinados a mecanismos de
fiscalização e de controle interno. Um regulamento definirá o tipo de formação
funcional necessária ao porte de arma.
Antes da votação da matéria,
o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), explicou que o governo
não tem compromisso de sanção com a inclusão dos guardas portuários entre os
profissionais que terão porte de arma.
Veto recorrente
O tema já foi vetado duas
vezes pela presidente Dilma Rousseff no ano passado. A primeira vez,
integralmente, no Projeto de Lei 5982/09, do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ); e
a segunda vez quando da sanção da Lei 12.865/13, derivada da Medida Provisória 615/13.
Em ambos os textos, o
governo argumentou que o porte para defesa pessoal, conforme a necessidade de
cada agente, já está assegurado na legislação e defendeu a adoção de outras
precauções, presentes no PL 6565/13.
Mercadorias
Para o relator da matéria, deputado Arnaldo Faria de Sá, a inclusão dos guardas portuários faz justiça a uma categoria assemelhada a profissionais da segurança pública. “Nossos portos movimentam mercadorias que valem bilhões de reais, e as pessoas que fazem a guarda dessas instalações ficam sujeitas a um ambiente no qual podem ocorrer crimes. Como não lhes conceder o porte de arma?”, questionou.
Para o relator da matéria, deputado Arnaldo Faria de Sá, a inclusão dos guardas portuários faz justiça a uma categoria assemelhada a profissionais da segurança pública. “Nossos portos movimentam mercadorias que valem bilhões de reais, e as pessoas que fazem a guarda dessas instalações ficam sujeitas a um ambiente no qual podem ocorrer crimes. Como não lhes conceder o porte de arma?”, questionou.
A inclusão dos guardas
portuários ocorreu por meio de emenda do deputado Delegado Protógenes
(PCdoB-SP).
Fonte: Portal Câmara
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