domingo, 25 de dezembro de 2011

PROJETOS POLÍTICOS DE ROBSON FARIA E JOÃO MAIA NAUFRAGAM EM 2011

Robson Faria e João Maia
O vice-governador Robinson Faria (PSD) e o deputado federal João Maia (PR) iniciaram o ano de 2010 cotados como lideranças políticas em ascensão, devido às fortes bases eleitorais que possuem no estado.
Ambos chegaram até se colocar como pré-candidatos ao governo do estado. Mas, na terra dominada politicamente por Alves e Maias, os dois naufragaram.

O corte das asas do vice
Robinson Faria chegou a ensaiar a formação de um grupo de grande força política, formado por ele, seis deputados estaduais, um federal e dezenas de prefeitos.

No entanto, seu crescimento não estava nos planos dos então aliados – senador José Agripino (DEM), governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e ex-deputado Carlos Augusto (DEM). Os democratas “cortaram as asas do vice” e o enxotaram do governo.

O filho pródigo

Não restou a Robinson Faria alternativa que não fosse voltar à convivência política com seu antigo grupo, o qual ele havia deixado para ser vice de Rosalba nas eleições 2010.
Com um grupo político bem mais modesto do que ele comandava, o vice-governador está catando os cacos e refletindo, para decidir como será seu futuro após as decepções que teve em 2011.

Para 2012, Faria já anunciou que se unirá ao grupo de oposição ao governo na Capital e articula o fortalecimento das candidaturas do seu grupo no interior.

João Maia e os escândalos

João Maia sumiu do mapa após os sucessivos escândalos de corrupção envolvendo pessoas indicadas por ele para o Dnit, inclusive seu sobrinho, Gledson Maia.

Em seguida, a onda de denúncias e operações chegou ao então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, presidente nacional do PR, que caiu do cargo, e o deixou sem prestígio junto à pasta.

Sem os destaques das obras de infraestrutura, Maia passou a atuar como coadjuvante na política local. A perspectiva do parlamentar é a adesão ao governo Rosalba Ciarlini (DEM).

Para 2012, o PR já está alinhado com a base governista em Natal. A perspectiva é que, no interior, haja uma preferência da legenda por alianças com DEM e PMDB.
Fonte: Visão Política

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