sexta-feira, 29 de julho de 2011

IRMÃOS MORTOS EM UMARIZAL: VERSÃO DA FAMÍLIA TEM POUCA FORÇA, DIZ DELEGADO

Irmãos Alisson e Márcio
Passada a primeira semana após a morte dos irmãos, tudo que foi colhido até então pela Polícia Civil se distancia, a cada dia, da versão que é defendida pela família das duas vítimas.

Segundo o delegado Getúlio Medeiros, que investiga o caso, por enquanto, "não tem nenhuma margem que dê força à versão dos familiares das vítimas", reafirmando que toda essa polêmica foi criada por um funcionário do Itep de Mossoró que teria falado em tiros à queima-roupa no local.

"Isso criou uma situação muito desgastante. Eu, inclusive, liguei para o diretor do Itep de Mossoró (Valentim Marinho) e reclamei sobre isso", destaca.
 
O delegado lembra que a falta de indícios que deem força à família da vítima não significa afirmar, neste momento, que os irmãos praticaram um assalto e foram mortos em uma operação legítima de militares.

"Não estou afirmando que foi isso que aconteceu. Poderia estar cometendo uma injustiça e depois me arrepender por isso, mas os indícios, até agora, apontam para isso mesmo", complementa o delegado.

Segundo os familiares dos irmãos Alisson e Márcio, os dois foram abordados aleatoriamente e, ao serem flagrados com uma arma, foram confundidos com bandidos. Depois de terem sido torturados pelos PMs de Umarizal, a dupla teria sido morta para não denunciar.
Fonte: Jornal de Fato

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