Entidades denunciam que registros oficiais protegem policiais que matam.
Estatísticas mostram que negros e moradores da periferia são as maiores vítimas da violência em São Paulo e nos grandes centros urbanos do país. De acordo com Ivan Seixa, do Conselho dos Direitos Humanos de São Paulo, o perfil de quem morre em situações violentas é muito claro: negros, jovens, homem e morador da periferia.
Em São Paulo, a morte do trabalhador Jorge José Macedo, de 33 anos, mostra o perfil das vítimas da polícia. Jovem, negro e morador da periferia, Jorge foi assassinado por um policial após uma briga de trânsito. Ele foi morto a menos de 1 km de casa, quando voltava do trabalho de moto.
Em São Paulo, a morte do trabalhador Jorge José Macedo, de 33 anos, mostra o perfil das vítimas da polícia. Jovem, negro e morador da periferia, Jorge foi assassinado por um policial após uma briga de trânsito. Ele foi morto a menos de 1 km de casa, quando voltava do trabalho de moto.
O desrespeito ao cidadão continuou mesmo após sua morte: do momento do crime até que o corpo fosse enterrado foram 37 horas. Na versão do policial que matou o rapaz, Macedo teria tentado assaltar o carro onde estava. A corregedoria da polícia, porém, desconfiou da história e agora o policial está sendo investigado. De acordo com o boletim da corregedoria, o policial pode ter inclusive simulado um tiro no pé.
Não foi o caso de Macedo, mas entidades de direitos humanos denunciam que muitas vezes os registros policiais trazem mentiras para proteger policiais que matam. A polícia muitas vezes usa a expressa “resistência seguida de morte” para justificar os abusos.
Não foi o caso de Macedo, mas entidades de direitos humanos denunciam que muitas vezes os registros policiais trazem mentiras para proteger policiais que matam. A polícia muitas vezes usa a expressa “resistência seguida de morte” para justificar os abusos.
Fonte: r7.com.br
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