domingo, 31 de julho de 2011

MORTE DE AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL: CASO TERÁ RECONSTITUIÇÃO COM A PRESENÇA DO DIRETOR DO DEPEN

Uma nova reconstituição da ação, que resultou na morte do agente penitenciário, será realizada na quarta-feira, em Campo Grande

O delegado regional Getúlio José de Madeiros, titular da 7ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), coordenará uma reconstituição da abordagem policial que resultou na morte de um agente penitenciário nacional em Campo Grande.

O Dr. Getúlio a alguns dias tinh feito um reconstituição do caso, só esta foi informal e serviu a penas para tirar algumas dúvidas do fato ocorrido, desta vez, o trabalho dos peritos do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP) será acompanhado de perto pelo delegado da Polícia Federal Arcelino Vieira Damasceno, e do diretor do Presídio Federal de Mossoró (PFMOS), o também delegado federal Francisco José Martins da Silva. O promotor de Justiça da Comarca de Campo Grande, Sílvio Ricardo de Andrade Brito, também estará presente no local no dia da reconstituição.

A primeira reconstituição, feita informalmente, ocorreu no mesmo dia do crime, 23 de julho deste ano. Já a reconstituição oficial está agendada para ocorrer às 7 horas de quarta-feira, dia 3 de agosto, inclusive com a participação dos policiais militares envolvidos na abordagem que resultou na morte do agente Iverildo Antônio da Silva, de 37 anos de idade.

Inquérito em Campo Grande

Sete dias depois da abordagem policial que resultou na morte do agente penitenciário federal Iverildo Antônio da Silva, de 37 anos de idade, natural de Paraú, morto durante uma ocorrência envolvendo policiais militares em Campo Grande, o delegado Getúlio Medeiros está próximo de concluir as investigações sobre o caso.

Após ouvir os depoimentos de seis pessoas, dentre elas de três PMs envolvidos na abordagem e outros três amigos do agente penitenciário, o delegado Getúlio Medeiros concedeu uma entrevista exclusiva à GAZETA DO OESTE e apresentou os pontos conflitantes e semelhantes, ou seja, sem qualquer contradição, comuns em todos os depoimentos.

* O inquérito aponta pelo menos sete pontos passivos, comuns em todos os depoimentos. O primeiro, o agente penitenciário estava consumindo bebida alcoólica e estava com o som do veículo em volume alto.
* O segundo, o agente se recusou a diminuir o volume do som, que só foi desligado por um dos amigos do agente.
* O terceiro, o agente apresentava estado emocional alterado.
* O quarto, o agente estava com a arma na cintura.
* O quinto, que os soldados procuraram auxílio do tenente em serviço, oficial de patente superior, para atuar na abordagem e acalmar a vítima.
* O sexto, que o agente chegou a sacar a pistola.
* O sétimo, concluído a partir da perícia realizada pelo Itep, na arma do agente, é que a pistola não chegou a disparar.

Já com relação aos pontos de divergência, o delegado apontou alguns trechos contraditórios na narrativa dos depoimentos dos PMs envolvidos na ação. Todos afirmaram ter efetuado disparos contra vítima. No entanto, na primeira reconstituição ocorrida ainda no dia do crime, peritos concluíram que os disparos só poderiam ter sido feitos por uma arma, no máximo por duas. As posições em que os personagens da ação estavam inviabilizava a participação de todos os PMs.

“Estamos apurando se há, ou não, elementos suficientes de excludente de ilicitude na ação policial, no estrito cumprimento do dever legal, no exercício regular de direito, em legítima defesa putativa, ou se os PMs agiram com excesso”, concluiu.

Relembrando - O agente penitenciário federal Iverildo Antônio da Silva morreu na manhã do sábado, dia 23 de julho, na cidade de Campo Grande, durante uma abordagem policial envolvendo policiais militares.
Para maiores detalhes sobre esse caso releia as matérias referentes a este fato em postagens anteriores.

Treinamento - Iverildo Silva é tio do TEN. PM Henrique primo do também TEN. PM J. Pereira, lotados em Assu e Mossoró respectivamente, o mesmo era considerado um agente experiente e já fazia parte dos quadros do DEPEN há mais de dez anos. Ele iniciou sua carreira como agente penitenciário ao ser aprovado em concurso para trabalhar no presídio federal no Estado de Rondônia. Somente com a instalação de uma unidade do DEPEN em Mossoró ele foi transferido para seu Estado natal.
Fonte: Gazeta do Oeste

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