A Polícia Militar de Capão
Redondo, no Estado de São Paulo, prendeu nesta segunda-feira, 24, o pistoleiro
Bartogaleno Alves Saldanha, de 32 anos, que havia sido solto por engano do
Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga (anexo de Alcaçuz), no Rio Grande do
Norte.
Bartô, como é mais
conhecido, já tem pelo menos 3 condenações por crimes de homicídio. No
julgamento do quarto homicídio, Bartô figurou no processo como mandante e o
promotor Armando Lúcio Ribeiro estranho. "O Bartô não manda matar. Ele
mata", disse o promotor, que pediu a absolvição do réu.
Absolvido neste processo
(julgamento aconteceu no segundo semestre de 2013), porém condenado em outros
três, Bartô foi encaminhado pelo juiz Vagnus Kelly para o Presídio Rogério
Coutinho, em Natal. Lá chegando, o preso apresentou o resultado do julgamento
lhe absolvendo da acusação daquele homicídio.
O diretor do presídio, de
nome Marcos, disse que pediu informações se havia mandatos na Polinter e como
não havia, soltou um dos homens mais temido do Oeste do Rio Grande do Norte. Na
época, o juiz Henrique Baltasar Vilar dos Santos, que é a Vara de Execuções
Penais em Natal, ficou revoltado, e enviou ofício a Secretaria de Interior
Justiça e Cidadania para que o diretor Marcos fosse afastado.
O diretor não foi afastado.
Há poucos dias foi publicada a sua exoneração, mas em função do pedido do
próprio Marcos.
Para recapturar Bartô, o
Poder Judiciário do Rio Grande do Norte contou com ajuda do serviço de
inteligência da Policia Federal, que localizou o pistoleiro fugitivo e indicou
a Policia MIlitar da cidade de Capão Redondo, onde estava escondido, para
prendê-lo. A prisão aconteceu nesta segunda-feira, 24. Bartô não reagiu.
O próximo passo, segundo
relata o juiz Henrique Baltasar Vilar dos Santos, é transferir o preso para o
sistema pena do Rio Grande do Norte. Inclusive está na pauta para ser submetido
a mais um julgamento no Tribunal do Júri Popular de Mossoró no próximo mês.
A maioria dos crimes que
Bartô responde no RN foram praticados em Janduís, de onde é natural.
Fonte: Jornal de Fato
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