A
sociedade brasileira se habituou a ver tudo ser resolvido na base do jeitinho.
Quando se trata da polícia, então, a opinião pública é taxativa: “É tudo
bandido”. Apesar dos recorrentes maus exemplos observados no cotidiano das
grandes cidades, existem profissionais que têm a preocupação de honrar a farda
e o nome da corporação. É o caso de Eann Styvenson Valentim Mendes, o tenente
Styvenson.
Oficial de operações do Comando da Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) – comandante da divisão da “Lei Seca” – ele ganhou notoriedade nos últimos tempos por ter coordenado a blitz na qual foram autuados integrantes da equipe de segurança que acompanhava a presidente Dilma Rousseff durante sua visita a Natal para inauguração da Arena das Dunas, no último dia 22 de janeiro.
Oficial de operações do Comando da Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) – comandante da divisão da “Lei Seca” – ele ganhou notoriedade nos últimos tempos por ter coordenado a blitz na qual foram autuados integrantes da equipe de segurança que acompanhava a presidente Dilma Rousseff durante sua visita a Natal para inauguração da Arena das Dunas, no último dia 22 de janeiro.
Com ele não tem moleza; a lista de pessoas autuadas nas blitzes sob seu comando é extensa e, no mínimo, curiosa: taxistas, motorista de caminhão de lixo, motorista de ambulância e até um padre já foram parados, sopraram o etilômetro e – surpresa – estavam dirigindo alcoolizados.
Mas
o trabalho desenvolvido pelo tenente Styvenson vai muito além disso. Segundo
ele conta, não existe uma busca por casos que gerem repercussão; as operações
de combate à prática de dirigir sob efeito de álcool apenas seguem
rigorosamente o que diz a legislação de trânsito.
“No
texto da lei está muito claro que não existe qualquer tolerância para quem
ingere bebida alcoólica e dirige. Não é citado qualquer caso de exceção, todo
cidadão está sujeito ao regulamento, seja desconhecido ou famoso, pobre ou
rico, jovem ou idoso. Os poderosos também precisam cumprir a lei”, sentencia.
Essa
retidão nos princípios morais, inclusive, já causou problemas ao policial.
Segundo foi apurado pela equipe de reportagem do NOVO JORNAL, no ano passado o
Comando Geral da PM instaurou sindicância e afastou o tenente de suas funções
no CPRE por ele ter multado dois oficiais hierarquicamente superiores. Graças à
ousadia, durante todo o ano passado Styvenson serviu como subcomandante do 9º
batalhão da PM, retornando a suas funções na polícia de trânsito apenas nesse
início de 2014.
Questionado
sobre o assunto, o oficial prefere não se pronunciar para evitar maior
repercussão do problema. Ele garante, porém, que continuará fazendo seu
trabalho e seguindo a lei à risca, já que é salvaguardado pela Constituição.
“Faço
o que faço porque é a coisa certa. Já me ameaçaram, disseram que vão me dar
tiro, enfim... Não me preocupo com isso, estou apenas fazendo o meu trabalho da
maneira mais honesta e correta possível. Todos deveriam fazer o mesmo”, pontua..
Fonte:facebook
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