Destaque do Novo Jornal. Elas são a
nova febre. Não há quem tenha um perfil em qualquer das redes sociais e, com um
mínimo de amigos, tenha passado despercebido da invasão das chamadas redes de
marketing multi nível (MMN).A Telexfree com a venda da VoIP (ligações
telefônicas pela internet), BBOM como distribuidora de rastreadores veiculares
e a Multiclick na área de publicidade online são as principais empresas. Juntas
elas têm entre seus participantes mais de 60 mil norte-rio-grandenses.
Os ganhos percentuais prometidos
ultrapassam a casa dos 200%, independentemente da quantidade de dinheiro gasto
para entrar em qualquer uma das redes de marketing.E é aí que se acende o
alerta de cuidado com a entrada em qualquer uma das empresas, mesmo as que
mostram um pouco mais de credibilidade, apresentando um produto físico a ser
entregue ou vendido. Embolsar o famoso “dinheiro fácil”, na avaliação do
economista e professor universitário Cláudio Barbosa, não é tão simples.
“Dinheiro fácil sempre traz problemas. Ganhos fáceis, supostamente sem riscos,
não surgem por milagre. A situação é muito mais complexa”, aponta Barbosa.
Quando questionado sobre a validade
de entrar ou não para as empresas, Cláudio Barbosa é enfático. “Não aconselho
de maneira alguma a quem não tenha conhecimento técnico do material a ser
vendido e noção do mercado de vendas”, sentencia.De acordo com o economista,
não se deve entrar em qualquer esquema como esse sem ter muito conhecimento
prévio. “Tem uma empresa, por exemplo, que fornece rastreadores. A pessoa
assina o contrato sem muitas vezes saber nada, tecnicamente falando, da
composição do equipamento. A falta de informação é um perigo, nesses casos”,
relata o professor. CLIQUE AQUI e confira mais detalhes.
Do blog do Robson Pires
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